Hoje venho escrever-vos sobre um assunto que ainda incomoda um bocadinho, mas que sinto ser importante falar para termos consciência das escolhas que fazemos todos os dias. Vamos falar sobre o leite...
Segundo estudos recentes realizados pela "World cancer research found international" os países com as taxas mais altas de cancro são os que mais consomem lacticíneos. Entre eles destacam-se em 1º lugar a Dinamarca, em 2º lugar a França, em 3º a Austrália e em 4º a Bélgica.
O leite contém cerca de 38 hormonas de crescimento, sendo que uma delas a IGF-1 (que tal como o estrogénio e a progesterona encontra-se presente no nosso sangue sendo responsável pelo crescimento), até à puberdade esta hormona é imprescindível no desenvolvimento dos ossos, e nas mulheres pela parte da menstruação e desenvolvimento dos seios. A partir desta fase os níveis desta hormona começam a decrescer. O consumo continuado de lacticíneos, leva a que a hormona IGF-1 continue a expandir as células não permitindo assim as células natural killers fazerem o processo de apoptose. Em 1998 um estudo realizado pela Brigham and Women's Hospital and Harvard Medical School em Boston, mostrou que quanto maior a concentração desta hormona no sangue em mulheres na fase pré-menopausa, maior o risco de desenvolverem cancro da mama.
Outro estudo realizado pela Universidade Umea na Suiça (Umeå University Hospital) em 2004, mostra-nos que os riscos de cancro da próstata aumentam quando existe uma maior concentração da IGF-1 no nosso sangue.
Então como substituir o leite que muitas vezes está presente no nosso dia-a-dia desde crianças? Aquele copo de leite que aconchega as dores de garganta à noite com mel, aquela taça de cereais antes da escola, ou aquele leite-de-creme que a avó fazia e que hoje a esposa faz nas ocasiões especiais...
Hoje em dia existem várias opções no mercado de bebidas Vegetais como a bebida de amêndoa, caju, espelta, kamut, quinoa, arroz que de preferência devem ser biológicas.
Partilho convosco um vídeo com a receita do Leite de Amêndoa e Côco:
A Glutationa é um poderoso antioxidante presente no nosso organismo e responsável por várias funções entre elas, a regularização das funções do fígado na eliminação de toxinas. Formada pela combinação de três aminoácidos muito importantes para o nosso corpo: a cisteína, glutamina e glicina, é também composta por enxofre que ajuda a eliminação dos metais pesados.
Qual a sua importância?
Fertilidade- Os homens com baixos níveis de glutationa no organismo mostraram ter mais probabilidade de sofrer de infertilidade, nas mulheres também foi comprovado que a qualidade dos óvulos era inferior quando os níveis de glutationa estão abaixo do normal.
Anti-Cancro- Este poderoso antioxidante ajuda a estimular a apoptose (morte celular programada) das células com potencial cancerígeno, mantendo as células saudáveis, estudos recentes comprovam também que a Glutationa reduz os níveis de toxicidade após a exposição à quimioterapia.
Saúde Mental-A Glutationa é um antioxidante que se encontra muito presente no nosso cérebro, sendo indispensável para manter a sua actividade normal e protegê-lo do stress oxidativo que a longo prazo tem consequências no desenvolvimento de determinadas doenças cerebrais tais como o Alzheimer.
Prevenção de doenças ósseas- No caso da arteriosclerose foi comprovado que a Glutationa ajuda na prevenção e desenvolvimento da mesma.
Fotografia: Renee Kemps
Onde encontrar?
Ovos, carne, peixe, cebolas, bagas, melancia, ervilhas, tomates, curcuma, cardamomo, bróculos, pêssegos... (alguns alimentos não são ricos em glutationa mas ajudam na sua produção).
As catequinas e as proantocianidinas pertencem à família dos flavonóides, compostos antioxidantes que actuam face ao envelhecimento.
Estas pequenas fadas antioxidantes têm propriedades anti-cancerígenas, anti-inflamatórias, protegem a saúde do fígado e da vesícula, previnem o aparecimento do mau colesterol (LDL), ajudam na prevenção da formação de cálculos biliares, previnem infecções urinárias para além de protegerem o desgaste das articulações.
Na área das estética médica as catequinas são também usadas em cremes e tratamentos anti-envelhecimento, por ajudarem a prevenir o desgaste celular. A nossa pele está exposta a muitos factores externos que vão agredindo o seu bem-estar geral, como a exposição ao sol em demasia, os ingredientes menos bons nos cremes o ar poluído, a correria do dia-a-dia e muitos outros factores que diminuem as defesas naturais do nosso organismo começando a formar radicais livres, entretanto o nosso organismo entra num processo de "stress oxidativo" que começa a dar sinais de envelhecimento prematuro.
O envelhecimento prematuro pode ser visto através de pequenos detalhes que o nosso organismo nos vai deixando, como o cabelo mais fraco, baço, a pele seca, com sulcos, rugas, falta de brilho, as unhas sem força, olhos sem vida ou com pequenos derrames, entre outros sinais.
Para evitar tudo isto a nossa maior "arma" é a alimentação e os produtos que colocamos na nossa pele (que irei falar no próximo artigo). Os anti-oxidantes são uma ajuda preciosa no que respeita ao combate do envelhecimento precoce pois ajudam a prevenir lesões oxidativas e a reforçar o nosso sistema imunitário de forma completa.
Onde encontrar as principais fontes de catequinas e proantocianidinas?
Nos últimos meses tenho lido alguns livros relacionados com a epidemia do cancro, decidi partilhar convosco nesta tag #saúde, alguns excertos desses livros.
Excertos do livro " A mãe não vai fazer quimio" da autora Lura Bond.
Pensamento antigo: Torrar ao sol Pensamento novo: Vitamina D insuficiente
Pensamento antigo: dieta rica em gorduras Pensamento novo: comida altamente processada
Pensamento antigo: o stress não é um factor considerável Pensamento novo: o stress está na raiz da causa
Pensamento antigo: a cura são os medicamentos Pensamento novo: a cura é o sistema imunitário"
" Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford revela que 95% de todas as doenças estão relacionadas com o stresse. E no entanto, no que se refere ao cancro, não conseguimos abalar a crença de que o stresse é irrelevante e que fumar, ter maus genes ou azar é que são os melhores preditores da doença. Nada poderia estar mais longe da verdade: "os genes não tomam a decisão", afirma o Dr.Bernie Siegel, cirurgião e autor de sucesso. 'Eles são estimulados pela quimica interna, que se chama epigenética'.
O epigenoma está situado no topo do genoma (daí o prefixo "epi", que significa em cima). Sabemos agora que os fatores ambientais, como a dieta e o stresse, podem ligar e desligar os genes. 'Não podemos mudar os genes, mas podemos mudar a sua função e expressão (...) A experiência colectiva das nossas vidas - o nosso ambiente intrauterino, dieta, toxinas, micróbios, alergénios, tensões, ligações sociais, pensamentos e crenças - determina os genes que se ligam e desligam (...) A genética pode determinar a nossa predisposição para estas doenças, mas esses genes têm de ser ativados (ou silênciados) por 'gatilhos' ambientais, tais como a dieta ou o stress, para originiar a doença'. "
Vitamina D
"Ficar protegido do sol diminui os nossos níveis de vitamina D, e os baixos níveis estão relacionados com tudo, desde a esclerose múltipla e diabetes à obesidade e cancro. Existem agora mais de 800 estudos completamentes referenciados que demonstram a eficácia da vitamina D na prevenção de cancro, e está provado que níveis adequados reduzem as metástases, aumentam a apoptose (morte celular programada) e duplicam as taxas de sobrevivência dos pacientes de cancro colorretal.
O hospital de São Jorge, em Londres, conclui dos seus estudos, que nas mulheres com baixos níveis de vitamina D no tecido da mama o risco de cancro da mama é 354% maior. Outros estudos demonstram que os niveis ótimos de vitamina D podem prevenir dezasseis tipos diferentes de cancro, incluindo os cancros do pâncreas, dos pulmões, dos ovários, da próstata e da pele. 'É como se a vitamina D desligasse as células cancerosas', explcia o Dr.Lodi, 'É por isso que vemos uma prevalência do cancro tão baixa nas populações que vivem na linha do equador ou próximo dela, e um aumento gradual dessa prevalência à medida que se vai mais para norte ou sul.'
Talvez julgue que trabalhar ao ar livre o torna mais vulnerável ao cancro da pele, mas a investigação sugere que, na verdade, são os trabalhadores dos escritórios que se têm de preocupar: 'Quando olhamos para estudos cientificos, descobrimos que o cancro da pele ocorre sobretudo em pessoas que nunca estão expostas ao sol', diz Andreas Moritz, autor de 'Cancer is not a Disease - It's a Survival Mechanism', são muitas vezes as pessas que se levantam às 7 da manhã para ir para o escritório, que trabalham dentro de portas debaixo de luz artificial e que vão para casa ás 7 da noite: nunca veem o sol"